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sábado, 26 de abril de 2014

Justiça concede à tia a guarda provisória da irmã de Bernardo

26   de Abril  de  2014   Postador  por   jrnewsbahia:
A Justiça do Rio Grande do Sul determinou neste sábado (26) que a filha do médico Leandro Boldrini e da enfermeira Graciele Ugulini, presos por suspeita de participação na morte do menino Bernardo Boldrini, de 11 anos, fique com uma tia. A guarda provisória da criança de um ano e cinco meses foi concedida a uma irmã de Graciele. Bernardo foi encontrado morto no dia 14 enterrado em um matagal em Frederico Westphalen, no Noroeste do estado, a cerca de 80 km de Três Passos, onde morava com a família. Ele estava desaparecido desde 4 de abril. Além de Leandro, pai do menino, e Graciele, a madrasta, a assistente social Edelvania Wirganovicz, amiga da mulher, também está presa por suspeita de envolvimento no crime. Na sexta-feira (25), a Comarca de Três Passos havia retirado de Leandro e Graciele o poder familiar sobre a filha. A decisão deste sábado (26) tem caráter liminar e foi emitida pela Comarca de Santo Augusto, onde vive a irmã de Graciele, Simone Ugulini.Segundo o advogado Vanderlei Pompeo de Mattos, que defende a enfermeira na investigação sobre a morte de Bernardo, a criança já estava com a mulher. “A irmã da Graciele também é enfermeira e é madrinha do bebê. Além disso, ela tem um filho de cinco anos, o que facilita a interação com a criança”, explicou. O Ministério Público diz que a liminar deste sábado não gera conflito e não vai recorrer da decisão. "O que queríamos era regularizar a situação dessa criança. Soubemos que a família trocava (a criança) de uma casa para outra e isso criava uma situação de risco”, ressaltou a promotora Dinamárcia Maciel, responsável pelo caso. A promotora destacou que o objetivo da ação do MP ao tirar a guarda dos pais biológicos era obter uma posição do Judiciário que apontasse uma pessoa responsável pelo bebê. “Soubemos que o bebê trocou de casa três vezes. Isso nos preocupou. Com esta decisão (que concede a guarda à irmã de Graciele) nos damos por satisfeitos. Não vamos recorrer”.

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