Em um duro e longo discurso, considerado o principal
de seu pontificado até agora, durante o encontro com o Comitê de
Coordenação do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam) no Rio de
Janeiro, o papa Francisco foi firme ao criticar o quadro atual da Igreja
Católica, definida por ele como “atrasada” e mantenedora de “estruturas
caducas”. Sem meias palavras, o religioso defendeu a modernização da fé
e argumentou que é chegada a hora de a Igreja deixar de viver de
tradições ou de vender esperanças para o futuro. "Toda a projeção
utópica (para o futuro) ou restauracionista (para o passado) não é do
espírito bom. Deus é real e se manifesta no ‘hoje’.
O ‘hoje’ é o que mais se parece com a eternidade; mais ainda: o ‘hoje’ é uma centelha de eternidade. No ‘hoje’, se joga a vida eterna", declarou.
Ainda segundo o pontífice argentino, a instituição precisa abandonar seus “vícios e tentações” para recuperar a credibilidade e reconquistar os fiéis. A superação dessa crise, opinou ele, exigirá bispos com novas atitudes, para "guiar" e não comandar. "O perfil do bispo deve ser de pastores, próximos das pessoas, homens que amem a pobreza, quer a pobreza interior como liberdade diante do Senhor, quer a pobreza exterior como simplicidade e austeridade de vida. Homens que não tenham ‘psicologia de príncipes’”, sugeriu.
O ‘hoje’ é o que mais se parece com a eternidade; mais ainda: o ‘hoje’ é uma centelha de eternidade. No ‘hoje’, se joga a vida eterna", declarou.
Ainda segundo o pontífice argentino, a instituição precisa abandonar seus “vícios e tentações” para recuperar a credibilidade e reconquistar os fiéis. A superação dessa crise, opinou ele, exigirá bispos com novas atitudes, para "guiar" e não comandar. "O perfil do bispo deve ser de pastores, próximos das pessoas, homens que amem a pobreza, quer a pobreza interior como liberdade diante do Senhor, quer a pobreza exterior como simplicidade e austeridade de vida. Homens que não tenham ‘psicologia de príncipes’”, sugeriu.
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