
Centenas de
manifestantes participam hoje (27) da Marcha das Vadias, na orla de
Copacabana, na zona sul da capital fluminense, onde também ocorre a
vigília dos peregrinos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Entre as
mensagens da marcha estão o fim do preconceito contra homossexuais e o
da violência contra as mulheres, além da legalização do aborto. Vários
manifestantes aproveitaram também para criticar a Igreja Católica.
Representantes da organização não governamental (ONG) Católicas pelo
Direito de Decidir distribuíram uma carta aberta ao papa Francisco
pedindo mudanças na Igreja, como o fim da condenação ao aborto e a
bênção à união de casais do mesmo sexo.
“Viemos
fazer um contra-discurso e mostrar que o discurso do papa e do Vaticano
não é o único. A gente quer passar essa mensagem para que as pessoas
[que participam da JMJ] reflitam e se somem à gente”, disse Kelly de
Oliveira, representante da ONG. A manifestação foi acompanhada de perto
por alguns peregrinos da JMJ, que se mostraram indignados. É o caso de
Conceição Vilar, que veio da Paraíba para participar do evento católico.
“É uma afronta. Eles estão aqui de penetras. Estão tirando a nossa paz e
a nossa harmonia. Não há espaço para isso aqui”, disse. A marcha
começou no Posto 5, em Copacabana, e seguiu em direção a Ipanema, para
evitar confronto com os peregrinos, que estão concentrados no lado
oposto da orla, próximo ao Leme. (Agenciabrasil
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