Os cinco corintianos que permaneciam presos na cidade
de Oruro, na Bolívia, foram libertados por volta de 18h30 no horário
local (19h30 em Brasília) desta sexta-feira (2), informou o Ministério
das Relações Exteriores. De acordo com o Ministério da Justiça, os
torcedores retornam no sábado ao Brasil e devem chegar em Guarulhos às
13h. Eles foram presos no dia 20 de
fevereiro com outros sete torcedores, soltos em junho, sob suspeita de
causarem a morte do adolescente Kevin Espada, de 14 anos, no jogo entre
Corinthians e San José pela Libertadores. A
decisão judicial para libertar os corintianos foi emitida nesta sexta,
com a rejeição de recurso da família de Spada e do clube San José contra
a libertação dos brasileiros. Na semana passada, o Ministério Público
da Bolívia concluiu que não havia provas contra os brasileiros. Kevin
estava na arquibancada e morreu após ser atingido pelo disparo de um
sinalizador. A decisão é fruto de
um acordo firmado pelo Ministério da Justiça com a defesa dos torcedores
e a Justiça boliviana para liberar os corintianos. O time brasileiro
ofereceu o pagamento de US$ 50 mil à família do garoto como indenização.
A negociação foi viabilizada pela Defensoria Pública da União e pelo
Ministério Público do Distrito de Oruro.
No
último dia 24, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota,
afirmou que os cinco corintianos que permanecem presos deveriam ser
libertados nas horas seguintes, o que acabou não acontecendo, por causa
do prazo para recursos. Em 9 de junho,
desembarcaram em São Paulo os outros sete corintianos que também estavam
presos no país vizinhoem razão da morte do adolescente boliviano
durante a partida de futebol.
'Preocupação'
Em nota, o Itamaraty disse que desde a prisão, a presidente Dilma Rousseff "preocupação com a situação dos brasileiros" ao presidente da Bolívia, Evo Morales. "Os ministros das Relações Exteriores e da Justiça tomaram providências imediatas para garantir a dignidade dos brasileiros detidos e o respeito a todos os seus direitos. Também foi oferecida ao governo boliviano cooperação jurídica para auxiliar no esclarecimento do episódio que levou à morte do jovem boliviano Kevin Espada", diz o comunicado. O Ministério das Relações Exteriores também disse que a Embaixada do Brasil em La Paz "prestou toda assistência consular e jurídica a esses brasileiros, com empenho em assegurar o respeito aos seus direitos, inclusive no que se refere à garantia de condições minimamente dignas de detenção e ao adequado seguimento dos trâmites legais pertinentes". "Essa assistência jurídica foi prestada a partir do momento em que o Governo brasileiro foi informado da detenção. A Embaixada em La Paz manteve contato constante com as autoridades bolivianas para tentar obter uma solução satisfatória para a questão. Diplomatas da Embaixada do Brasil em La Paz – inclusive o Embaixador – fizeram visitas regulares aos detidos, algumas das quais em companhia de parlamentares e outras autoridades brasileiras". (G1)
'Preocupação'
Em nota, o Itamaraty disse que desde a prisão, a presidente Dilma Rousseff "preocupação com a situação dos brasileiros" ao presidente da Bolívia, Evo Morales. "Os ministros das Relações Exteriores e da Justiça tomaram providências imediatas para garantir a dignidade dos brasileiros detidos e o respeito a todos os seus direitos. Também foi oferecida ao governo boliviano cooperação jurídica para auxiliar no esclarecimento do episódio que levou à morte do jovem boliviano Kevin Espada", diz o comunicado. O Ministério das Relações Exteriores também disse que a Embaixada do Brasil em La Paz "prestou toda assistência consular e jurídica a esses brasileiros, com empenho em assegurar o respeito aos seus direitos, inclusive no que se refere à garantia de condições minimamente dignas de detenção e ao adequado seguimento dos trâmites legais pertinentes". "Essa assistência jurídica foi prestada a partir do momento em que o Governo brasileiro foi informado da detenção. A Embaixada em La Paz manteve contato constante com as autoridades bolivianas para tentar obter uma solução satisfatória para a questão. Diplomatas da Embaixada do Brasil em La Paz – inclusive o Embaixador – fizeram visitas regulares aos detidos, algumas das quais em companhia de parlamentares e outras autoridades brasileiras". (G1)
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