O clima esquenta depois do
jantar, vocês vão para casa, tiram as roupas e no auge da relação surge
uma voz: “só um minuto, preciso responder a este SMS”. A atitude é menos
comum do que parece entre os britânicos: uma pesquisa feita pelo site
de cupons de descontos Voucher Codes Pro mostrou que 62% das mulheres e
48% dos homens interrompem o sexo para verificar os aparelhos. As
brasileiras entrevistadas pelo Terra condenaram a atitude como falta de
respeito, disseram não praticá-la e tampouco aceitariam que o parceiro
parasse o sexo pelo motivo. “Eu daria com o celular na cabeça dele”,
disse a assessora de eventos Camila Camasmie. “Ou
você faz uma coisa ou outra, as duas ao mesmo tempo não tem como”,
disse a assistente administrativo Nathalia de Almeida. A estudante de
arquitetura Michelle Duque concordou, segundo ela, na hora do sexo as
duas pessoas precisam estar presentes por completo.
“Quando estamos mexendo no celular, acabamos esquecendo o que acontece ao nosso redor”, afirmou. Qualquer dispersão nos momentos a dois entre as quatro paredes significa desinteresse, acrescentou a auditora Priscila Haddad. As entrevistadas não vivenciaram a situação, mas assim como a analista de comércio exterior Camila de Assis, elas pensam que checar o celular durante o sexo é motivo para encerrar a noite mais cedo. Nas refeições, nas conversas com os amigos, na sessão de filmes em casa e até na balada os smartphones já têm presença conhecida. A chegada da necessidade do uso do aparelho durante as relações sexuais, para a auxiliar de cabeleireiro Tatyane Subtil, só mostra como as pessoas estão dependentes da tecnologia em um nível “que o aparelho acaba atrapalhando a vida pessoal sem que elas percebam”, disse. “O sexo é um momento de intimidade, checar o aparelho mostra que o interesse no momento é outro”, afirmou. “Se a cabeça está em outro lugar, acho que a pessoa também deveria estar”, reforçou Camila Camasmie.
“Quando estamos mexendo no celular, acabamos esquecendo o que acontece ao nosso redor”, afirmou. Qualquer dispersão nos momentos a dois entre as quatro paredes significa desinteresse, acrescentou a auditora Priscila Haddad. As entrevistadas não vivenciaram a situação, mas assim como a analista de comércio exterior Camila de Assis, elas pensam que checar o celular durante o sexo é motivo para encerrar a noite mais cedo. Nas refeições, nas conversas com os amigos, na sessão de filmes em casa e até na balada os smartphones já têm presença conhecida. A chegada da necessidade do uso do aparelho durante as relações sexuais, para a auxiliar de cabeleireiro Tatyane Subtil, só mostra como as pessoas estão dependentes da tecnologia em um nível “que o aparelho acaba atrapalhando a vida pessoal sem que elas percebam”, disse. “O sexo é um momento de intimidade, checar o aparelho mostra que o interesse no momento é outro”, afirmou. “Se a cabeça está em outro lugar, acho que a pessoa também deveria estar”, reforçou Camila Camasmie.
Fim do primeiro round:
O
posicionamento firme das entrevistadas não significa que um toque,
vibração ou luz piscante no aparelho não desperte vontade de verificar a
novidade. “Acho difícil alguém que não sente curiosidade, sendo durante
o sexo ou em qualquer outra situação”, disse Tatyane. No entanto, tudo
tem seu tempo e, segundo elas, no intervalo entre o primeiro e segundo
round mexer no celular está liberado. A
auxiliar de cabeleireiro já usou o tempo para “olhar o horário, ligações
e mensagens”. Priscila também checou se havia recebido sms e Nathalia
enviou mensagens pelo celular no período. “No intervalo, sim, já usei.
Conferir o celular é sempre bom”, afirmou Michelle.
Exceções:
Apesar
de considerarem desrespeitoso, o ato de verificar o celular durante o
sexo é válido em situações emergenciais, segundo elas. “Se fossem 20
mensagens seguidas de ligações insistentes, tudo bem, porque seria
realmente urgente”, exemplificou Michelle. No caso de algum parente
estar hospitalizado ou os filhos fora de casa, Camila Camasmie checaria o
aparelho e não se importaria com a mesma atitude do marido.
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