Em 30 anos, a Bahia aumentou a
expectativa de vida ao nascer da sua população em 12,2 anos. A elevação,
puxada pelo aumento da longevidade das mulheres, ocorreu de 1980 até
2010, segundo pesquisa Tábuas de Mortalidade, divulgada ontem pelo
IBGE. O estudo usa dados dos resultados do
Censo Demográfico 2010, das estatísticas de óbitos provenientes do
Registro Civil e do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do
Ministério da Saúde para o ano de 2010. Com
a mudança, a Bahia avançou três posições no ranking da expectativa de
vida das unidades da federação. Em 1980, o estado ocupava a 18ª posição,
com esperança de vida ao nascer de 59,7 anos. Em
2010, esse índice evoluiu para 71,9, conferindo ao estado a 15ª posição
no ranking nacional.
No Nordeste, a Bahia está atrás apenas do Ceará, que subiu no mesmo período da 20ª posição, com a expectativa 59 anos, para a 14ª, com 72,4 anos. “Os avanços são um reflexo da diminuição da mortalidade infantil e do aumento da expectativa de vida das mulheres”, explicou Joilson Rodrigues, coordenador do Núcleo de Disseminação de Informações do IBGE local.
No Nordeste, a Bahia está atrás apenas do Ceará, que subiu no mesmo período da 20ª posição, com a expectativa 59 anos, para a 14ª, com 72,4 anos. “Os avanços são um reflexo da diminuição da mortalidade infantil e do aumento da expectativa de vida das mulheres”, explicou Joilson Rodrigues, coordenador do Núcleo de Disseminação de Informações do IBGE local.
Quando
avaliado o crescimento dos estados do Nordeste nos 30 anos da pesquisa,
o destaque é o Rio Grande do Norte, que passou de 58,2 para 74 anos,
uma evolução de 15,8 anos, a maior do Brasil. Pernambuco (14,4 anos),
Paraíba (14,2), Alagoas (13,5) e Ceará (13,4) também elevaram a
esperança de vida mais que a Bahia no período. Sergipe (10,8), Piauí e
Maranhão (11,2) evoluíram menos. Com isso,
a elevação da expectativa de vida baiana foi um pouco abaixo do aumento
médio registrado na região Nordeste, de 12,95 anos. A região, que tinha
a esperança de vida ao nascer mais baixa em 1980 (58,25 anos), aumentou
esse índice para 71,2 anos em 2010, a maior alta do país. Dessa
forma, a região ultrapassou ligeiramente o Norte do país, que
anteriormente estava à sua frente (evoluiu de 60,75 para 70,76 anos).
Essa inversão se deveu, principalmente, ao aumento de 14,14 anos na
esperança de vida das mulheres nordestinas, que foi de 61,27 anos para
75,41. No Norte, esse aumento foi menor, 10,62 anos - passando de 63,74
para 74,36 anos.
Brasil
No cenário nacional, a esperança de vida do brasileiro recém-nascido
cresceu, em média, 4 meses e 15 dias por ano. O estudo do IBGE também
mostra, ao lado de avanços como o aumento do tempo de vida das mulheres e
da expansão da sobrevida dos idosos, os limites impostos a esse
processo, sobretudo pela violência urbana, causa da grande quantidade de
mortos entre homens jovens, com ênfase na faixa de 20 a 24 anos. No
ranking de 2010, Santa Catarina foi a campeã da expectativa de vida,
com o índice em 76,8 anos. A lista segue com Distrito Federal (76,2),
São Paulo (76) e Rio Grande do Sul (75,9).
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