Convicto de que
Marcelo Pesseghini, de 13 anos, matou os pais, a avó e a tia-avó, o
psiquiatra forense Guido Palomba, um dos mais respeitados do País,
recebeu nesta sexta-feira (30) cópia do inquérito do caso, que aconteceu
no começo deste mês, na Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo. O
médico foi convidado pelo delegado Itagiba Vieira Franco para traçar um
perfil psicológico do garoto e tentar descobrir o que pode tê-lo
motivado a cometer os crimes, caso fique provado que foi ele mesmo o
autor da chacina. Para o psiquiatra, “não há nenhum tipo de dúvida” de que o adolescente atirou na família e se suicidou após ir à escola. A única questão ainda não esclarecida é a motivação.
— O que desencadeou. Vou fazer a análise, justamente retrospectiva, para ver o que aconteceu. Qual foi o motivo? O que levou aquele menino a fazer aquilo que fez? [...] É o que intriga. É essa parte que é exatamente, eu diria, a minha área, que é a psiquiatria forense. Que é tratar o perfil, tentar ver o que motivou, qual a psicopatologia que está na base tudo isso. Para a perícia póstuma retrospectiva, Guido Palomba vai usar os depoimentos das 48 testemunhas ouvidas até agora pela Polícia Civil. No entanto, ele não descarta ouvir individualmente alguma delas. — A perícia tem como começar, então, nesse primeiro momento vou ver o que tem, que é o ponto de vista policial. O meu é o ponto de vista médico. Então, se porventura eu precisar de alguma coisa, de algum depoimento, escutar alguma pessoa, isso eu farei. O psiquiatra ressalta que a perícia pela qual ficou responsável vai caminhar junto com o inquérito. Ele deve começar a analisar nos próximos dias os documentos recebidos. (R7)
— O que desencadeou. Vou fazer a análise, justamente retrospectiva, para ver o que aconteceu. Qual foi o motivo? O que levou aquele menino a fazer aquilo que fez? [...] É o que intriga. É essa parte que é exatamente, eu diria, a minha área, que é a psiquiatria forense. Que é tratar o perfil, tentar ver o que motivou, qual a psicopatologia que está na base tudo isso. Para a perícia póstuma retrospectiva, Guido Palomba vai usar os depoimentos das 48 testemunhas ouvidas até agora pela Polícia Civil. No entanto, ele não descarta ouvir individualmente alguma delas. — A perícia tem como começar, então, nesse primeiro momento vou ver o que tem, que é o ponto de vista policial. O meu é o ponto de vista médico. Então, se porventura eu precisar de alguma coisa, de algum depoimento, escutar alguma pessoa, isso eu farei. O psiquiatra ressalta que a perícia pela qual ficou responsável vai caminhar junto com o inquérito. Ele deve começar a analisar nos próximos dias os documentos recebidos. (R7)
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