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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Banhistas de Salvador correm risco em praias sem ordenamento na cidade

04 de Outubro de 2013
Com cerca de 50 km de litoral, Salvador não tem Plano de Gerenciamento Costeiro, como determina a Lei Federal 7.611, de 1988, que, dentre outras providências, normatiza o uso do solo,  subsolo e águas marinhas. A informação é do diretor de esportes da Secretaria Municipal de Educação e Desenvolvimento (Smed), Téo Senna, e da assessoria de comunicação do 2º Distrito Naval, por meio do capitão de corveta Flávio Almeida. Estados e municípios devem instituir, por meio de lei, planos de gerenciamento costeiro que observem normas relativas ao controle e à manutenção da qualidade do ambiente, que contemplem, entre diversos aspectos, o turismo, a recreação e o lazer.
Disputa
Por falta de ordenamento, praias como o Porto da Barra têm sido disputadas por banhistas e pessoas que usam caiaques e pranchas para o stand-up (modalidade de surf que utiliza remo) e até motos aquáticas. Com isso, o risco de acidentes tem aumentado. Na última terça-feira, 1º, o jornalista Edson Rodrigues, 45, foi atingido pelo remo de um praticante de stand-up ao nadar, por volta das 7h.  "A pessoa nem viu que me atingiu. Na verdade, foi um susto que poderia ter resultado em algo pior, como um corte", lembrou ele, que frequenta o local há 20 anos. Frequentadora da praia, a consultora de crédito imobiliário Isabela Almeida, 33, tomava banho em meio aos esportistas, com o filho Bernardo, de 5 meses nesta quinta, 3: "Nada contra. Mas acho que deveria haver uma distância de segurança". ATarde

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