De arma em punho, soldado tenta evitar agressões /Foto: Estadão
A
Polícia Militar (PM) afirma que o coronel Reynaldo Simões Rossi,
comandante do policiamento da área Centro, teve a clavícula quebrada em
agressão cometida por um grupo de black blocs na noite de sexta-feira
(25). Além disso, o oficial teve a sua pistola .40 e um rádio
comunicador roubados, segundo nota da PM. O delegado-geral da Polícia
Civil de São Paulo, Luiz Maurício Souza Blazeck, disse ao G1 que aos
menos duas pessoas foram presas suspeitas da agresão ao oficial. A
Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o homem de arma em
punho e sem máscara que aparece em fotografias do tumulto (como a
publicada acima) é um soldado que o auxiliava e dirigia o carro do
coronel no momento da confusão. A agressão ocorreu durante protesto
organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL) que terminou com invasão do
Terminal Parque Dom Pedro II e vandalismo contra ônibus. Agências
bancárias de ruas do Centro também foram depredadas. A Tropa de Choque
agiu para conter o tumulto e ao menos 78 pessoas foram detidas e
encaminhadas para o 2º distrito policial, no Bom Retiro, e para o 78º
DP, nos Jardins. No Terminal, ao menos 15 caixas eletrônicos foram
depredados. Na Rua Boa Vista, ao menos quatro agências bancárias foram
alvo de vandalismo.
Agressão covarde, diz PM:Segundo nota da PM, o coronel foi agredido "de forma covarde" no Terminal Parque Dom Pedro II. A PM diz que Rossi "teve a clavícula quebrada e muitas escoriações na região da face e cabeça, sendo socorrido ao Hospital das Clínicas juntamente com seu auxiliar, soldado da PM que teve ferimentos e passa por atendimento médico". O delegado-geral explicou que a agressão ocorreu durante uma tentativa de diálogo com os manifestantes. "Ele [coronel Reynaldo] parou com motorista dele e saiu da viatura com o motorista para tentar dialogar para evitar destruir ônibus no Terminal Parque Dom Pedro. Uma dúzia veio para cima, com pau. Quase lincharam os dois. Têm dois suspeitos presos como possíveis autores da agressão", disse o delegado-geral Luiz Blazeck.
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