A
região do polo industrial engloba sete cidades: Camaçari (a sede),
Salvador, Lauro de Freitas, Dias D’Ávila, Mata de São João, Simões Filho
e Candeias. Somente nas rodovias estaduais, passam mais de 84 mil
veículos por dia, com mais de 70% do fluxo em direção ao polo. No total,
95% da produção industrial é escoada por meio de rodovias. Cinco
rodovias que passam pela região são privatizadas, com cinco praças de
pedágio. Para dar suporte ao escoamento da produção, os 14 km da BA-526,
a popular CIA-Aeroporto, já foram duplicados. Já o trecho entre a
BA-512 e a BA-521, o “canal de tráfego”, foi restaurado. E outros 20 dos
25 km da Via Parafuso, a BA-353, estão sendo duplicados. A obra deve
ser finalizada em 2014. Segundo Carlos Alejandro, gerente de operações
da Via Bahia, as obras devem servir por mais 25 anos de expansão do
polo. “Existe um processo grande de expansão. As vias já eram muito
utilizadas pelos polos, de Camaçari e do CIA, e agora existem também a
ocupação imobiliária e indústrias novas que estão se instalando
principalmente na Via Parafuso”, explica. No entanto, ainda existe um
entrave, na região da BA-093, principal via de ligação ao polo e até
Camaçari para quem vem da BR-324. Na região, o número de carros chega
aos 16 mil por dia, em uma rodovia de mão única que atualmente passa por
obras de duplicação, o que exige paciência diária dos motoristas. Além
dos congestionamentos, outro problema é que a BA-093 é a via de acesso
das indústrias do polo ao porto da capital e o de Aratu, na região
metropolitana. Mais de 90% da produção na região é escoada por
contêineres e a demora de chegada dos produtos acaba gerando uma
elevação dos preços. (G1)
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