29 de Novembro de 2013 Postado por: jrnewsbahia
Nos últimos três anos, a comarca de Rio Real, na divisa com Sergipe,
teve oito diferentes promotores de Justiça, a maioria substitutos. É o
que consta no Sistema de Acompanhamento
de Carreiras das Promotorias de Justiça da Bahia (Siga). A falta de
promotor titular é apontada como um dos motivos para a baixa celeridade
no andamento de inquéritos, inclusive os que envolvem policiais
militares acusados de participar de grupos de extermínio, como o
Correiodenuncia desde o dia 21. Em nota, a assessoria do Ministério Público
esclareceu que, em vez de cinco anos, a comarca está sem promotor
titular há um ano e cinco meses, quando a promotora Ana Cláudia Costa
deixou o cargo após apenas seis meses de titularidade. O único titular
anterior a ela, em quatro anos e meio, também só ficou seis meses. O
último promotor titular que atuou em Rio Real por um longo período
ficou no cargo entre julho de 2005 a julho de 2009. De
acordo com o Siga, houve substitutos que ficaram um ou dois meses na
comarca. Segundo o MP, as mudanças ocorrem em virtude de promoções e
remoções. Atualmente, um promotor da comarca de Alagoinhas atua na
cidade. A nota informa ainda que, em 2014, será realizado concurso e a
comarca terá promotor titular.
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