10 de Fevereiro de 2014 Postado por: jrnewsbahia:
O homem ironizado por vestir bermudas e camiseta regata no Aeroporto Santos Dumont, no Rio, pela professora do Departamento de Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio) e diretora da Coordenação Central de Cooperação Internacional da universidade, Rosa Marina Meyer, disse, ao ver sua foto circular na internet, pensar que fosse uma montagem ou "gozação" dos amigos. O mineiro Marcelo Santos é advogado e voltava de uma viagem internacional de cruzeiro que teve o Rio de Janeirocomo destino final. Ele passou o dia passeando pela cidade, inclusive tirou uma foto com a estátua de Carlos Drummond de Andrade, em Copacabana, Zona Sul do Rio, pouco antes de ir para o aeroporto e embarcar em um voo para Minas Gerais.“Eu estava em uma reunião e uma advogada que trabalha comigo veio dizer que tinha uma foto minha circulando na internet. Inicialmente eu achei que fosse montagem, 'gozação' dos meus amigos que tinham viajado comigo. Quando percebi, fiquei indignado ao perceber que eram pessoas da educação conversando entre si. Na página da Dilma Bolada eu vi que o pessoal estava todo do meu lado, contra aquela postura preconceituosa dela e vi que aquilo tomaria proporções enormes. Minha família não gostou nada disso, a noite foi muito difícil para dormir, não só em relação a minha situação, mas é decepcionante ver que pessoas ligadas a nossa educação terem essa postura em relação ao cidadão”, afirmou. Marcelo disse que já localizou a professora e todas as pessoas que comentaram a publicação dela com falas preconceituosas. Ele afirma que se pudesse dar um recado a ela, pediria que ela revisse seus conceitos. “Como educadora, ela está dando péssimo exemplo de cidadania e profissão. Todo mundo está indignado. Porque pelo que eu estou vendo, o pessoal está indignado não só pelo Marcelo, mas todo mundo se sente a pessoa naquela situação. Ela não ofendeu o Marcelo em si. Ela ofendeu a pessoa que estava no aeroporto, como se fosse impossível. Ela simplesmente criticou o traje da pessoa e sabemos que no Brasil todo mundo está sujeito a usar isso. Estou muito indignado pela situação, foi ridículo. Estamos tomando as providencias no escritório e temos todos os dados de todos”, concluiu.
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