08 de fevereiro de 2014 postado por: jrnewsbahia:
A Polícia Federal investiga a engenharia financeira montada pelo ex-presidente do Banco do Brasil, preso nesta semana na Itália com passaporte falso, e a rede de proteção de amigos e familiares que ele manteve. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, uma das suspeitas dos investigadores é que Pizzolato tenha negócios na Espanha. Além disso, a PF já havia dado início a um levantamento de bens e contas de Pizzolato no exterior e no Brasil durante as buscas por seu paradeiro. Uma das suspeitas é que Pizzolato teria uma conta na Suíça, da qual ele teria sacado 1,6 milhão de euros (cerca de R$ 5,1 milhões). De acordo com a PF, alguns parentes e amigos do ex-diretor ficaram no Brasil com funções específicas para ajudá-lo. Uma pessoa próxima a Pizzolato tem o cartão e a senha do banco para ajudar na movimentação do dinheiro em caso de necessidade. De acordo com a Folha de S.Paulo, Pizzolato foi, aos poucos, se desfazendo formalmente de seus bens enquanto respondia às acusações do mensalão. Ele manteve apenas um apartamento em Copacabana e se divorciou da mulher Andrea Haas em abril de 2006 apenas no papel para deixar no nome dela parte dos bens. Considerado foragido desde novembro do ano passado, Pizzolato foi preso pela polícia Italiana na última quarta-feira em Maranello. Ele fugiu para a Itália em setembro do ano passado e teve o nome incluído na lista de procurados pela Interpol, a polícia internacional, em mais de 190 países. Pizzolato foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 12 anos e sete meses de prisão, pelos crimes de lavagem de dinheiro, peculato e formação de quadrilha.
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