Um garoto com câncer terminal teve o sonho de passear em um Porsche realizado, mas o que era para ser um dia feliz, acabou em um acidente que o deixou com as duas pernas quebradas e um pedaço da língua cortado ao mordê-la na colisão com outro carro. Raphael Wittmann, de 14 anos, ficou sob cuidados intensivos em um hospital em Viena, na Áustria, até falecer dois meses após o acidente, em junho deste ano. Agora, sua família alega que a instituição que concedeu seu desejo, a Kinder Krebshlife, não ofereceu ajuda após a batida e exige uma compensação por isso. O garoto teve o diagnóstico em maio de 2013 e recebeu terapia intensiva em casa, mas não surtiu efeito e os médicos disseram aos pais que Raphael não sobreviveria. Ao saber disso, seu pai Franz, 47, decidiu transformar seus últimos meses nos mais memoráveis, organizando uma viagem a Tenerife, ilha espanhola. Mas pouco antes de viajar, a instituição de crianças com câncer convidou Raphael para um passeio no carro de alta performance fora da cidade.
A família alega que após o acidente, o garoto apenas recebeu um iPhone dos organizadores do evento, que pertencia ao motorista que dirigia o Porsche. Em entrevista ao jornal Daily Mail, Franz declarou que já contatou uma advogada para processar a instituição. "Eu quero justiça pelo meu garoto morto. Não por mim", afirmou. A advogada Astrid Wagner disse que a organização do evento deveria ter um seguro, antes de mais nada. "Era um evento de caridade, mas essas coisas deveriam ser devidamente organizadas. A instituição afirma que não organizou [o evento], mas não nos dizem quem foi". A gerente da instituição, Karin Benedik, negou as alegações e disse que tentou ajudar a família. "Não fomos os organizadores do evento, foi a Porsche".
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