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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Rafael Ilha acusa Polícia Federal de Foz do Iguaçu de abuso de autoridade

30  de  julho  de  2014   Postador  por   jrnewsbahia:
Rafael Ilha e sua mulher, Aline Kezh, estiveram no programa "A tarde é sua", na tarde desta quarta-feira, 30, para contar sua versão do episódio que culminou na prisão do casal em Foz do Iguaçu, no Paraná, quando ambos tentavam voltar ao Brasil portando uma arma não registrada comprada no Paraguai. Rafael e Aline, que foram soltos após pagar fiança no fim da tarde de terça-feira, 29, acusaram a Polícia Federal da cidade que faz fronteira com o país vizinho de abuso de autoridade. Segundo o ex-Polegar e repórter do programa "A tarde é sua", da Rede TV!, ele teria sido liberado após ser revistado na fronteira, enquanto Aline foi detida para uma revista. Ao ver que a mulher foi parada por um agente da PF, Rafael disse que se identificou como marido dela e revelou o conteúdo do embrulho que Aline carregava: uma espingarda calibre 12 desmontada. Ao afirmar que ela carregava uma arma, Rafael disse ter sido algemado junto com a mulher. Segundo ele, os dois foram detidos e, após aguardar por mais de quatro horas, puderam falar com um advogado. De acordo com o relato de Rafael, eles não tiveram o tempo garantido por lei de cinco minutos para uma ligação. Em seguida, um agente teria tentado fazer com que Aline assinasse um depoimento no qual ela afirmava ter informações divergentes do acontecido. "Estávamos separados por uma pequena divisória. Ela gritou: 'Ele quer que eu assine um negócio que eu não falei'. Então gritei de volta: 'Não assina'", contou Rafael durante o programa. O repórter disse que o agente lhe entregou o documento que dizia que a arma estava de posse dele e não da mulher na hora do flagrante. "Falamos que não e aí o cara ficou nervoso. Gritou, bateu na mesa, não deixou que falássemos direito com o nosso advogado. Até que teve uma hora que a Aline gritou que ia assinar o documento, mas riscou as partes que não concordava. Foi aí que ele começou a fazer tortura psicológica. Disse que a gente ia mofar na cadeia, que íamos pegar oito anos de prisão, que a gente nunca mais ia se ver e que o nosso casamento ia acabar", relatou. A Assessoria de Imprensa da Polícia Federal de Foz do Iguaçu negou as acusações: "O que o Rafael falou não condiz com a verdade. Quando ele foi preso todos os direitos constitucionais foram garantidos a ele". Questionado sobre o motivo pelo qual o casal comprou a arma no Paraguai, Rafael disse ter visto o armamento sendo vendido na rua diversas vezes e olhado por curiosidade, mas que não comprou o objeto. Entretanto, pouco antes de irem embora, Aline teria feito uma surpresa para ele comprando a arma de presente. O ex-Polegar disse que tentou convencê-la a deixar o artefato no país, mas sua mulher teria insistido que os dois poderiam tentar legalizá-la ao chegar no Brasil. "Ela disse que o paraguaio que vendeu a arma falou que tinha certeza que dava para fazer isso. Eu repliquei que é claro que não, mas não consegui convencê-la. Quando nos aproximamos da fronteira e vi todo o aparato da polícia tentei deixar a arma na beira da estrada, mas ela pegou de volta. Foi quando eu falei que ia seguir na moto e para ela tentar passar como pedestre", contou. O episódio rendeu ao casal uma acusação de tráfico internacional de armas. Rafael aproveitou a oportunidade também para negar que estivesse com um aparelho de choque, como foi afirmado pela polícia. (Ego)

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