Há dois meses, Monalisa Perrone fazia uma reportagem para o Jornal Nacional sobre a chuva em São Paulo quando recebeu uma ligação de Mariano Boni, diretor-executivo da Central Globo de Jornalismo. “Ele me falou que tinha um projeto de lançar um telejornal bem cedinho, e que queria uma apresentadora que acordasse animada e despertasse bem as pessoas”, conta a jornalista, que assume amanhã, às 5h, o comando do Hora Um: “Eu tenho bom humor matinal de verdade”. A nova atração, que substitui o Globo Rural na grade da emissora, vem “para suprir uma demanda do público”, diz. “As pessoas acordam cada vez mais cedo, saem de casa cedo porque perdem muito tempo com deslocamento; é fundamental oferecer notícias a elas”, avalia Monalisa.
O telejornal vai ser em ritmo de ‘girões’, ela explica: “Quem vai ver as notícias às 5h15 não é necessariamente quem ligou a TV às 5h. Por isso, vamos fazer um resumo dos acontecimentos a cada 15 minutos”, explica. Outra novidade do Hora Um é uma participação mais longa de correspondentes internacionais, como Rodrigo Alvarez, de Jerusalém, Márcio Gomes, do Japão, e Roberto Kovalick, de Londres. “Será uma conversa improvisada com eles, não haverá perguntas específicas, nem aquele engessamento do tempo curto. E tempo na TV hoje em dia é uma preciosidade”, observa a jornalista. Há 3 semanas, conta Monalisa, a equipe vem apresentando o jornal de segunda a sexta apenas para a chefia. “Estamos botando no ar o piloto para o chefe todos os dias, com participação dos correspondentes, como se fosse de verdade, para irmos nos acostumando. Estou aprendendo o delay (atraso do sinal em relação a outros países), tenho que saber a hora certa de interrompê-los”. Antes de assumir o posto de apresentadora, a jornalista, que começou a carreira no rádio em 1991, passou oito anos como repórter do Jornal Nacional, cinco na reportagem do Jornal da Globo, e outros cinco como repórter do Bom Dia São Paulo. “Naquela época, acordava às 3h. Estou voltando no tempo”, constata Monalisa. Desde que concentrou os esforços para o Hora Um, há três semanas, ela passou a acordar à 1h, tomar café à 1h30, almoçar às 11h, jantar às 16h30 e dormir às 18, “igual a neném”. “Emagreci 1 quilo e meio. Não é bom, queria ser gostosa (risos). Fui a um nutricionista e ele me passou uma dieta bem sustante para aguentar o rojão e falou para eu manter uma atividade física para sentir mais fome, cansar mais e dormir melhor”, conta a paulista de 44 anos, que está com 49 kg, distribuídos em 1,68m. — E a equipe tem me ajudado. Estão comprando café, chá, prometi levar bolo...
Prós e contras
A jornalista revela ter feito uma lista dos pontos negativos e positivos da troca de função. “Os negativos eu não posso contar”, faz graça. “É que o corpo reage de um jeito estranho a essa mudança de horários. Mas, por outro lado, minha rotina hoje é muito mais leve. Um repórter do Jornal Nacional trabalha facilmente de 11 a 12 horas por dia. Eu passei a trabalhar em torno de 6 horas diárias. E agora eu levo apenas 12 minutos de casa até a Globo em São Paulo, em vez de 1h30”. Outro ponto a favor, diz Monalisa, é o tempo que ela ganhou para ficar com o filho, Paulo, de 9 anos. “Eu vou poder buscar ele na escola todos os dias, coisa que sempre quis fazer, mas nunca pude. Ele está contente, porque nunca teve a mamãe em hora útil. É uma compensação, meu lado mãe, sempre culpado pela ausência, está muito feliz”, afirma a jornalista, que está separada do empresário Paulo Gaba Jr. há um ano: “As manhãs e os fins de noite dele vão ser com o papai”. Na véspera da estreia, ela diz que está “muito ansiosa”: “Mas a ansiedade não me paralisa, me joga para frente. Estou bem empolgada. Dá para ver, né? Não paro de falar!”.
A jornalista revela ter feito uma lista dos pontos negativos e positivos da troca de função. “Os negativos eu não posso contar”, faz graça. “É que o corpo reage de um jeito estranho a essa mudança de horários. Mas, por outro lado, minha rotina hoje é muito mais leve. Um repórter do Jornal Nacional trabalha facilmente de 11 a 12 horas por dia. Eu passei a trabalhar em torno de 6 horas diárias. E agora eu levo apenas 12 minutos de casa até a Globo em São Paulo, em vez de 1h30”. Outro ponto a favor, diz Monalisa, é o tempo que ela ganhou para ficar com o filho, Paulo, de 9 anos. “Eu vou poder buscar ele na escola todos os dias, coisa que sempre quis fazer, mas nunca pude. Ele está contente, porque nunca teve a mamãe em hora útil. É uma compensação, meu lado mãe, sempre culpado pela ausência, está muito feliz”, afirma a jornalista, que está separada do empresário Paulo Gaba Jr. há um ano: “As manhãs e os fins de noite dele vão ser com o papai”. Na véspera da estreia, ela diz que está “muito ansiosa”: “Mas a ansiedade não me paralisa, me joga para frente. Estou bem empolgada. Dá para ver, né? Não paro de falar!”.
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