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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Cantareira saiu do 2º volume morto. O que isso significa?

24  de  Fevereiro de  2015   postado  por  jrnewsbahia: 
Após atingir a sua 20º alta seguida em fevereiro, o Sistema Cantareira finalmente recuperou a 2º cota do volume morto e opera com 10,7% de sua capacidade. A chuva acima da média que caiu no Cantareira em fevereiro favoreceu esta recuperação, mas isso não indica nem de longe o fim da crise hídrica enfrentada por São Paulo. Operando na primeira cota do volume morto, os reservatórios ainda estão abaixo de sua capacidade mínima e os próximos meses devem ser de estiagem, como a maioria dos invernos. Ao todo, foram “emprestadas” duas cotas de água do volume morto num total de 29,2%. A primeira, de 18,5% foi disponibilizada em meados de maio de 2014, mas efetivamente só começou a ser usada a partir de 12 de junho de 2014 quando acabou o volume útil do Cantareira.
Pouca chuva - Nesta última semana de fevereiro, o Cantareira ainda terá pancadas de chuva, segundo a Climatempo. O volume destas pancadas deve ser moderado, aumentando pouco o nível dos reservatórios. Na última semana, o jornal Folha de S.Paulo publicou que projeções do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e da Sabesp apontavam que o rodízio de água poderia ser evitado se as chuvas conseguissem elevar o nível do Cantareira a um patamar entre 13% e 14% até o final de março e se as obras previstas para elevar a capacidade dos reservatórios não atrasassem. O governador, no entanto, negou que esse número esteja sendo adotado pelos técnicos da Sabesp. Especialistas também consideram o número inconsistente, já que dentro dos 14% o Sistema ainda estaria operando dentro do volume morto. “Esses 14% não vão fazer a gente ter água do volume normal do Sistema Cantareira. Embora o Sistema Cantareira tenha apresentado uma resposta positiva, nós estamos ainda estamos devendo muita água e estamos muito longe de atingir um nível que seja considerado de volume útil de água. A expectativa é de um 2015 com todo um período de estiagem onde podemos passar ‘devendo’ água”, disse a meteorologista Josélia Pegorim. (Terra)

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