Ainda não é do jeito que os rubro-negros sonham, mas nesta terça (31), o clube dará ou não um passo para se aproximar da tão aclamada democracia. Exatamente oito dias após a carta de renúncia do então presidente Carlos Falcão, será decidido, a partir das 19h, no Barradão, quem será o comandante do clube até o final de 2016, quando se encerrava o mandato de Falcão e do vice-presidente, Epifânio Carneiro, que também pediu afastamentNa disputa dos 240 votos dos conselheiros titulares estão Ivã de Almeida, apoiado pelo presidente do Conselho Deliberativo, José Rocha, e também pelo presidente em exercício, Silvoney Salles, e Raimundo Viana, candidato de Alexi Portela Júnior e Falcão. Por ordem alfabética, os conselheiros aptos serão chamados um a um na mesa para votar. Caso ocorra alguma ausência, os conselheiros suplentes serão convocados por ordem de chegada. A imprensa só terá acesso ao local da votação após o resultado. Quem ganhar toma posse de imediato e poderá apresentar logo a sua equipe de trabalho.Eleição direta
Com as regras esclarecidas pela comissão eleitoral do clube, a expectativa agora fica para saber quem assumirá o Vitória, que está com o conselho bem dividido. Prova disso é que nas últimas três eleições não houve disputa – o presidente acabou eleito por aclamação. E com o clima de disputa a todo vapor na Toca, apareceram também críticas entre os candidatos. A começar por Ivã de Almeida, que inicialmente aparecia como candidato da oposição, mas acabou ganhando apoio de quem antes era da mesma corrente de Alexi Portela Júnior. “É o momento do Vitória. Já venho defendendo muito tempo a abertura do clube. Alexi apoia ele e é contra a eleição direta. Como defender eleição direta com Falcão contrário à eleição direta? Como faz essa conta? Se esse pessoal que vai mandar. Até a imprensa cobrir o evento, eles não querem permitir”, disparou Ivã, que chegou a solicitar a presença da imprensa durante toda a votação. Raimundo Viana, que não está de acordo, se defende: “Alexi pode ter a opinião dele sobre qualquer assunto. Eu também posso ter a minha. Fui indicado por um número expressivo de conselheiros. Quantas vezes divergi deles... (Alexi e Falcão). Para mim seria decepcionante se ele se recusasse a votar em mim. Candidato que quer ser eleito não recusa voto”, comentou. o em definitivo do cargo. (Correio)
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