O diretor português de cinema, Manoel de Oliveira, morreu aos 106 anos nesta quinta-feira (2) após uma parada cardíaca, segundo a produtora responsável pela realização de seus últimos trabalhos, conforme reportou as agências Efe e France Presse. Considerado o cineasta mais longevo do mundo, o português dirigiu 62 filmes, entre longas e curtas. Tinha 84 anos de carreira como diretor e 47 prêmios no currículo. Estreara no cinema como ator, no filme "Fátima Milagrosa", de 1923. Contaria ainda com outras dez atuações. Em um deles, "A Canção de Lisboa", de 1933, participou do primeiro filme falado da história de Portugaria. Trabalharia ainda como editor, produtor e roteirista, mas foi na direção onde obteve maior destaque. Passou para trás das câmeras com o documentário mudo em preto e branco, "Douro, faina fluvial", de 1931. Depois de começar a filmar ainda na época do cinema mudo, Oliveira não parou mais. Com o passar dos anos, sua produção cinematográfica aumentou, e desde os anos 80 realizou praticamente um filme por ano. (G1)
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