A Oi demitirá 1.070 funcionários em abril, o que equivale a 6% de sua equipe direta. As demissões são parte do plano de reorganização iniciado no ano passado para simplificar a estrutura da empresa. O processo de demissão atinge todos os níveis da companhia e junta-se ao corte de cerca de 150 diretores e gerentes ocorrido no segundo semestre de 2014. O ajuste no quadro de funcionários faz parte da ampla estratégia do presidente da Oi, Bayard Gontijo, de fortalecer o setor financeiro da empresa, que está com alto endividamento e ainda sofre fusão com a Portugal Telecom. A agência de notícias Reuters informou que com os desligamentos e o bloqueio de vagas que estavam abertas, a companhia de telecomunicações reduzirá suas despesas relacionadas à estrutura pessoal em cerca de 20%. No comunicado, a Oi ainda afirmou: “O ano de 2015 é desafiador em todo o contexto macroeconômico do país e também no setor de telecomunicações. Considerando este cenário e os próprios desafios da companhia, a Oi desenvolveu um plano orçamentário para 2015 para assegurar ganhos de produtividade e de rentabilidade. Mesmo com a redução do quadro funcional, (a Oi) continua sendo um dos maiores empregadores do Brasil, gerando cerca de 177 mil empregos diretos e indiretos em todo o território nacional.” Nas últimas semanas, o sindicato de trabalhadores de telecomunicações já buscou agendar audiências com representantes da Oi. Segundo a Fenattel (Federação Nacional dos Trabalhadores de Empresas de Telecomunicações), a Telefônica Brasil, que opera a Vivo, e a Nextel também realizou corte do número de funcionários. (Olhar Digital)
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