O programa Todas as Vozes desta terça-feira (28) discutiu manifestações em favor do topless na cidade do Rio de Janeiro e sobre o conservadorismo do homem brasileiro. A socióloga Raquel Barros foi chamada para comentar o assunto. Na opinião dela, a aprovação do topless nas praias cariocas será lenta e desafiadora. "Vivemos em um cenário muito conservador. A mulher ainda sofre críticas pela forma como se veste e como se comporta. Precisamos discutir isso mais abertamente para que o corpo da mulher não seja visto de uma forma erotizada pelos homens", defende a especialista. Raquel lembra que, na década de 1980, duas mulheres foram xingadas na praia por praticarem o topless no Rio de Janeiro. No ano 2000, uma comerciante foi autuada por fazer topless em lugar público. A socióloga destaca que a sociedade carioca ainda vê o corpo feminino como erotizado. "Há sempre uma pressão para que o corpo feminino seja visto como perfeito, belo e sensual. É como se existisse uma ditadura da beleza que atinge sempre mulheres. Infelizmente a sociedade está acostumada a isso", pondera Raquel. Ela defende a necessidade da realização de novas manifestações em favor do topless no Rio de Janeiro.
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