Foto: Inserbia
domingo, 27 de novembro de 2016
11/27/2016 06:41:00 PM
Sem Comentarios
EUA: conselheiros de Trump dizem que Cuba deve mudar para aproximação continuar
Domingo, 27 de Novembro de 2016
O governo cubano deve avançar no sentido de promulgar maiores
liberdades para o seu povo e oferecer contrapartidas aos
norte-americanos, se quiser manter o processo de aproximação iniciado
pelo presidente Barack Obama, disseram hoje os principais assessores do
presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Os comentários dos
conselheiros de Trump, Kellyanne Conway e Reince Priebus, foram feitos
após a morte do ex-líder cubano Fidel Castro. O irmão mais novo de
Castro, Raúl Castro, de 85 anos, assumiu o controle em 2006, e negociou
com Obama para restabelecer as relações diplomáticas. Priebus, futuro
chefe de gabinete de Trump, disse que o presidente eleito vai inverter a
abertura de Obama para Cuba, a menos que haja "algum movimento" do
governo cubano. "Repressão, mercados abertos, liberdade religiosa,
prisioneiros políticos. Essas coisas precisam mudar para que as relações
sejam abertas e livres, e é nisso que o presidente eleito Trump
acredita, é o que vai direcionar suas decisões", disse Priebus a uma
rede de TV neste domingo. Kellyanne Conway fez observações semelhantes e
observou que qualquer acordo diplomático terá que beneficiar os
trabalhadores americanos. "Para que o presidente Trump possa abrir novas
conversas, Cuba terá que ser um país muito diferente", disse. "Ele quer
ter certeza de que quando os Estados Unidos da América, quando ele for
presidente, se envolver em qualquer tipo de relação diplomática ou
acordo comercial, que nós tenhamos proteção e possamos receber algo em
troca, como país". Conway afirmou que nada foi decidido sobre Cuba. Mas
ela observou que os EUA têm permitido que aeronaves comerciais façam
negócios com o governo e com os militares cubanos, mesmo com o regime
repressivo. E ela disse que a "prioridade" é reunir a comunidade
internacional em torno de tentar libertar prisioneiros políticos. O
senador republicano Marco Rubio, da Flórida, cujos pais nasceram em
Cuba, diz que está animado com a retórica de linha dura de Trump sobre
Cuba. Em entrevista, o senador afirmou que o foco norte-americano deve
ser sua própria segurança e outros interesses, além de encorajar uma
democracia cubana. "Devemos examinar nossa política em relação a Cuba
através dessas lentes", disse ele. "E se houver uma política que ajude
isso, ela deve ser mantida. E se é uma política que vai em direção
contrária, deve ser removida". Durante a campanha, Trump disse que
reverteria "concessões" ao governo cubano por Obama, a menos que o
governo de Castro cumpra suas demandas. Sábado, enquanto Obama ofereceu
condolências à família de Castro e disse que os Estados Unidos estendem
"uma mão de amizade ao povo cubano", Trump anunciou em uma rede social:
"Fidel Castro está morto!". Trump, mais tarde, divulgou uma declaração
afirmando que sua administração "fará tudo o que puder para garantir que
o povo cubano possa finalmente iniciar sua jornada rumo à prosperidade e
à liberdade". Fonte: Associated Press
0 comentários:
Postar um comentário