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quinta-feira, 22 de junho de 2017

Janot vai ao STF para derrubar leis que permitem vaquejadas

Quinta, 22 de Junho de 2017 - 12h37.
Janot vai ao STF para derrubar leis que permitem vaquejadas
O procurador-geral da República (PGR), Rodrigo Janot, apresentou no início deste mês três ações no Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar leis que autorizam a vaquejada nos estados de Bahia, Amapá e Paraíba. Em maio, ação semelhante foi protocolada para invalidar lei de Roraima.  Na vaquejada, um boi é solto em uma pista e dois vaqueiros, montados em cavalos, tentam derrubar o animal pelo rabo. No último dia 6 de junho, o Congresso promulgou uma emenda constitucional, norma acima das demais leis do país, que viabiliza a retomada das vaquejadas em todo o território nacional, estabelecendo que “não são cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais”.  As novas ações de Janot foram apresentadas ao STF antes da promulgação da emenda e contestam regras específicas estaduais que detalham como devem se realizar as vaquejadas. Todas visam garantir o bem estar animal e definem diretrizes de controle ambiental, higiênico e sanitário.  Mas ainda assim, conforme o procurador, os eventos “inevitavelmente” submetem animais a tratamento violento e cruel, contrariando preceitos da Constituição que impõem ao Poder Público ações para preservar a fauna e assegurar o ambiente “ecologicamente equilibrado”.  “Não é possível, a pretexto de realizar eventos culturais e esportivos, submeter espécies animais a práticas violentas e cruéis”, escreveu Janot nas ações.  A ação da Bahia foi encaminhada para Luís Roberto Barroso e a de Roraima para Rosa Weber. Em outubro, os dois também votaram contra a vaquejada no Ceará.

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