Alunos de baixa renda do primeiro ano do ensino médio da rede pública, na faixa etária de 14 a 18 anos de idade, têm até o dia 8 de julho para se inscrever no 'Access', um programa de bolsas de estudos de inglês e cultura americana oferecido pela Embaixada dos Estados Unidos, em parceria com centros binacionais em todo o país. Em Salvador, a instituição parceira é a Associação Cultural Brasil-Estados Unidos (ACBEU). O 'Access' será realizado em várias cidades brasileiras, como Salvador, Rio, Porto Alegre, São Paulo, Recife, Belém, Manaus, Brasília, Belo Horizonte, Juiz de Fora (MG) e Franca (SP). A assessora de Programas de Língua Inglesa da Embaixada dos EUA, Helmara de Moraes, disse que há a proposta de abrir o programa em mais uma cidade de Minas Gerais, no próximo ano. No ano passado, o projeto teve cerca de 18 mil inscrições no Brasil. “Nós temos os centros binacionais que são nossos parceiros e que vão desenvolver, sob a nossa aprovação e de Washington, esse programa de dois anos, cujo objetivo é trabalhar com alunos de escolas públicas que estejam no início do ensino médio. São bolsas para aprender inglês e a cultura americana. Também tem um trabalho de voluntariado que é desenvolvido com eles e faz parte da cultura americana”, informou Helmara. O curso tem 360 horas de duração. A instituição parceira, que vai implementar o programa, determina quantas aulas serão dadas por semana.
Comprometimento: Os alunos aprovados para participar do 'Access' recebem material didático gratuito e transporte. Helmara salientou que para se inscrever é preciso que o aluno tenha bom rendimento escolar e disponibilidade para cursar os dois anos do programa, além de comprovar frequência. “Não [basta ser] um aluno que tem nota boa em inglês. Tem que ser um bom aluno em geral e que demonstre comprometimento com os estudos, porque o 'Access' é um programa que demanda que a pessoa seja dedicada”, disse a assessora da Embaixada. Segundo ela, o programa muda a perspectiva dos adolescentes. “Eles começam a ver como as coisas podem acontecer, considerando o esforço deles e dedicação”. Apontado por Helmara como “a menina dos seus olhos no Brasil”, o programa 'Access' foi iniciado em 2008 em Recife e São Paulo. De 2008 a 2017, serão totalizadas no Brasil 2.377 bolsas concedidas, incluindo as deste ano. “É um projeto que tem tido bastante sucesso. A gente tem tido resultados muito positivos com esses meninos que vão avançando”, disse Helmara. Ela acredita que o programa é positivo para os alunos não só em termos de aprendizagem do inglês, mas para a própria vida, na medida em que abre horizontes para que estudem e aprendam uma nova cultura. “Aquele empurrãozinho e eles continuam”, observou.
Jovens Embaixadores: Os alunos que se destacarem no 'Access' têm oportunidade de participar do projeto Jovens Embaixadores, iniciativa da Embaixada, que envia adolescentes para os EUA, onde permanecem por três semanas, fazendo intercâmbio e estudando. “É uma sequência”, explicou Helmara. Após participar do Jovens Embaixadores, os estudantes podem continuar com outras iniciativas que vão alavancando suas carreiras.
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