Viajar em família é sempre bom e melhor ainda é não tomar nenhum susto. Por isso, alguns pais gostam de carregar uma farmácia na mala para no caso de acontecer alguma coisa com os pequenos. Alguns remédios são úteis, mas pé preciso ter cuidado ao escolher o que comprar e especialmente quando usar. "O ideal é levar certos medicamentos para emergências, até que a criança receba auxílio médico se for preciso, mas a automedicação não deve ser estimulada", conta o pediatra Victor Horácio, do Hospital Pequeno Príncipe, em São Paulo. Veja algumas recomendações sobre as categorias mais famosas de remédios, mas lembre-se que é válido conversar com o pediatra do seu filho antes de arrumar a bolsa de remédios.
Analgésicos e antitérmicos:
Dipirona e paracetamol são os mais comuns. Como são nconsiderados seguros, eles podem ser utilizados quando a criança se queixa de dor ou febre, mas é bom ficar de olho na evolução do quadro. O pediatra orienta que se a febre não baixar cerca de 20 minutos depois de ingerir o medicamento, é melhor procurar um atendimento médico.
Para estômago e intestino:
De acordo com o site da revista Bebê, as mudanças na dieta que geralmente ocorrem nas férias podem bagunçar a digestão das crianças. Princípios ativos como simeticona aliviam cólicas e gases e entram na mala caso sejam necessários. Se uma diarreia surgir, antes de apelar para os remédios, é bom investir na hidratação. "Na presença de vômitos, diminua a quantidade e aumente a frequência da ingesta de líquidos", orienta Horácio.
Para o caminho:
Muitas crianças podem ter dores de ouvido durante a viagem de avião, para esse caso, a pediatra Mariane Franco indica remédios de uso local à base de xilocaína, para aliviar a situação. No banco de trás do carro ou no barco, as crianças podem se sentir enjoadas. "Nesse caso, costumamos recomendar bromoprida ou cloridrato de piridoxina, cerca de trinta minutos antes de começar a viagem", explica a médica.
Antialérgicos:
Picadas de inseto podem desencadear reações alérgicas, mas o antialérgico não pode ser administrado por conta própria, por isso, prefira o uso de pomadas que aliviam o inchaço local e o incômodo das picadas. No caso de médicamentos atópicos, Mariane ensina que "o ideal é perguntar para o pediatra, que avalia o histórico da criança para prescrever o remédio certo".
Antibióticos:
A recomendação médica é não levar esse tipo de medicamento em viagens. As infecções bacterianas podem ser confundidas com as virais, então se suspeitar do quadro, procure o serviço de emergência mais próximo para identificar o melhor tratamento", explica Mariane.
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