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Como todos os conflitos que parecem não ter fim, a luta na Síria se dividiu em diversas miniguerras. O confronto original entre o governo sírio e aqueles que tentam derrubá-lo tornou-se praticamente irrelevante, com o poder do presidente Bashar Al-Assad reduzido, ainda que ele continue firme no cargo. Enquanto isso, o próprio termo "rebelde" se tornou praticamente obsoleto no contexto do país. Tempos atrás, isso poderia até ter criado um vazio no poder. Mas, agora, existe uma vertiginosa dispersão de forças competido pelo vasto território que não está sob controle governamental. Os patrocinadores estrangeiros dessas forças são as principais potências internacionais e têm utilizado desde a diplomacia até a intervenção militar aberta no conflito sírio. Isso não só aumentou a tensão na região como também faz crescer o risco de um embate entre diferentes potências com interesses distintos na região - ainda que, até agora, toda vez que que os interesses dessas nações estiveram perto de colidir houve um recuo tático nas intervenções em território sírio para evitar a escalada da violência. Mas, desde domingo, uma onda de bombardeios perto de Damasco já deixou quase 500 mortos, entre eles mais de 100 crianças. Na sexta-feira, o Conselho de Segurança da ONU adiou, por falta de consenso, a votação de uma resolução que apoiava um cessar-fogo de 30 dias na Síria. (BBC Brasil)
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