Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
A Polícia Federal declarou que encontrou um elo financeiro documentado entre o coronel João Baptista Lima Filho, amigo de Michel Temer, e a Rodrimar, empresa investigada por pagar supostas propinas ao presidente em troca de benefícios para terminais da companhia no Porto de Santos. Conforme a Folha, a PRF disse que esse é o primeiro elo documentado entre o coronel e a Rodrimar. O inquérito, aberto em 2017, investiga se o coronel aposentado, a mando de Temer, recebeu propina da Rodrimar em troca da edição de um decreto que teria beneficiado companhias que atuam no porto de Santos. Outra suspeita levantada pela PF é que o administrador da filial brasileira da Eliland, Almir Martins, possa ser um laranja do coronel. Almir Martins foi contador das campanhas eleitorais de Michel Temer de 1994, 1998, 2002 e 2006. Martins trabalha até hoje em uma das empresas do coronel aposentado, a Argeplan. Em um depoimento à PF, o contador disse que foi posto como gerente para administrar dinheiro de um único contrato —com a Rodrimar. No entanto, Martins não apontou os serviços prestados. O coronel Lima, que chegou a ser preso em março, é suspeito de agir como intermediário do presidente em possível recebimento de propina. Temer nega as suspeitas. O Tribunal de Contas da União (TCU) já deu início ao processo de despejo do porto de Santos da empresa Pérola, do grupo Rodrimar. A justificativa é que a área está sendo explorada ilicitamente.
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