A empresa de rastreadores BBom voltou a ser
notificada e teve decretado um bloqueio nas ações financeiras. A empresa
foi punida na última segunda-feira (29), por continuar operando mesmo
após sofrer o primeiro bloqueio de bens, ordenado pela Justiça. O pedido
do novo bloqueio foi feito pelo Ministério Público Federal de Goiás
(MPF -GO) e atendido pela Justiça Federal de Goiás. A
procuradora da República em Goiás, Mariane Guimarães Oliveira, explicou
a medida. "Tomamos esta medida para recuperar o dinheiro que a empresa
recebeu de divulgadores durante o período de uma semana no qual
continuou a atuar, entre as duas liminares que bloquearam os bens da
empresa e, depois, suspenderam as atividades do grupo e o cadastro de
novos divulgadores", disse.
Ainda
no mês de julho, a Justiça Federal de Goiás havia determinado a
suspensão das atividades da BBom e de todo o grupo Embrasystem,
proibindo o cadastro de novos associados. A
suspensão foi determinada porque a BBom atua no esquema de pirâmide
financeira, o que é proibido por lei e considerado crime no Brasil.
"O julgamento desta ação pode levar anos. Mas, se julgada procedente, as pessoas que comprovarem, por meio de documentos como recibo e contrato, que eram associados à empresa, poderão se beneficiar do rateio dos bens bloqueados, que serão divididos entre os lesados", disse aprocuradora ao O Globo.
"O julgamento desta ação pode levar anos. Mas, se julgada procedente, as pessoas que comprovarem, por meio de documentos como recibo e contrato, que eram associados à empresa, poderão se beneficiar do rateio dos bens bloqueados, que serão divididos entre os lesados", disse aprocuradora ao O Globo.
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