A presidente Dilma Rousseff (PT) montou
uma operação para tentar reduzir os riscos de derrota em votações
prometidas para o mês de agosto próximo, às vésperas da retomada dos
trabalhos no Congresso, e com sua base parlamentar rebelada. Para
acalmar os ânimos, a líder nacional decidiu “mexer no bolso”. De acordo
com reportagem do jornal Folha de S. Paulo, em reunião com dez ministros
e assessores no Palácio da Alvorada, Dilma autorizou a liberação de R$ 2
bilhões em emendas feitas por deputados e senadores ao Orçamento da
União. Apesar de prometidos e programados desde maio, esses recursos
estavam represados por decisão do próprio Executivo devido às limitações
fiscais deste ano. Apesar da concessão, a presidente fez uma cobrança
aos ministros políticos – aqueles indicados por aliados. Eles deverão
trabalhar para garantir a fidelidade de suas bancadas em votações de
interesse do Planalto.
A exigência resulta do diagnóstico segundo o qual os partidos contemplados com cargos no primeiro escalão não têm votado com o Executivo. A avaliação é que as derrotas sofridas pelo Palácio do Planalto no Legislativo foram armadas a partir de grupos aliados do próprio governo. O Congresso reinicia os trabalhos na próxima semana, e reserva dias de tensão para o Planalto. No centro das preocupações está a apreciação de vetos presidenciais.
A exigência resulta do diagnóstico segundo o qual os partidos contemplados com cargos no primeiro escalão não têm votado com o Executivo. A avaliação é que as derrotas sofridas pelo Palácio do Planalto no Legislativo foram armadas a partir de grupos aliados do próprio governo. O Congresso reinicia os trabalhos na próxima semana, e reserva dias de tensão para o Planalto. No centro das preocupações está a apreciação de vetos presidenciais.
0 comentários:
Postar um comentário