
Seis meses
após a tragédia que matou 242 pessoas em Santa Maria, no interior do
Rio Grande do Sul (a 324 km de Porto Alegre), familiares das vítimas
fizeram diversos atos na cidade em memória às vítimas e para cobrar
justiça. Cerca de 500 pessoas se reuniram em um ato ecumênico na
Catedral Metropolitana. “Estamos insatisfeitos com o que está
acontecendo”, diz o presidente da associação de familiares das vítimas e
dos sobreviventes da tragédia, Adherdal Alves Ferreira. “É uma
injustiça social, pois estão se safando todos os responsáveis pela
tragédia.” Ferreira afirma que a sensação de impunidade na cidade é
“total” e que os atos foram feitos para mostrar às pessoas “a nossa
inconformidade com o que está acontecendo”. Em maio, os quatro acusados
na Justiça de homicídio doloso pelo incêndio de 27 de janeiro foram
liberados. A Justiça considerou que eles não ofereciam perigo à
sociedade. Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, sócios da boate Kiss,
Marcelo de Jesus, vocalista da banda Gurizada Fandangueira, e Luciano
Bonilha Leão, produtor do grupo, haviam sido detidos no dia seguinte à
tragédia. Até o momento, eles foram os únicos acusados de homicídio pelo
Ministério Público do Rio Grande do Sul. No dia 15, a promotoria
decidiu responsabilizar os bombeiros e isentar a prefeitura pelo
incêndio.
Pela manhã, cerca de 60 familiares de vítimas da tragédia entregaram peças de roupas dos seus filhos para doação e caminharam pelo calçadão da cidade recolhendo, além de roupas, comida. O intuito é ajudar cerca de uma dezena de famílias que foram afetadas pela tragédia e agora passam por necessidades, segundo Ferreira, que perdeu uma filha de 22 anos no incêndio. Após triagem e distribuição dos alimentos e das roupas recolhidas, o excedente será doado para instituições de caridade. Segundo o major João Francisco, da Brigada Militar (a PM gaúcha), um outro protesto chegou a interromper a BR-287, que corta a cidade, por alguns minutos. Cerca de cem pessoas que se reuniram no bairro São José e pediram por Justiça e responsabilização dos culpados pela tragédia.
Pela manhã, cerca de 60 familiares de vítimas da tragédia entregaram peças de roupas dos seus filhos para doação e caminharam pelo calçadão da cidade recolhendo, além de roupas, comida. O intuito é ajudar cerca de uma dezena de famílias que foram afetadas pela tragédia e agora passam por necessidades, segundo Ferreira, que perdeu uma filha de 22 anos no incêndio. Após triagem e distribuição dos alimentos e das roupas recolhidas, o excedente será doado para instituições de caridade. Segundo o major João Francisco, da Brigada Militar (a PM gaúcha), um outro protesto chegou a interromper a BR-287, que corta a cidade, por alguns minutos. Cerca de cem pessoas que se reuniram no bairro São José e pediram por Justiça e responsabilização dos culpados pela tragédia.
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