O Conselho Pleno da Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB) se reunirá no dia 5 de agosto, em Brasília, para decidir
pela anulação ou não da segunda fase do 10º Exame Unificado da Ordem,
realizado no dia 16 de julho de 2013. Muitos candidatos afirmam que
foram prejudicados por erros cometidos na elaboração da prova, como, por
exemplo, a formulação de questões erradas. O professor César Roberto,
especialista em Direito Penal, comentou em entrevista à rádio CBN de
Recife os problemas que constam na prova. Segundo o professor,
examinandos de todo o país queixam da ocorrência de erros na fase
prática do exame. “A dificuldade do Exame da Ordem não é o
desconhecimento dos bacharéis. É a má formulação da prova. As elaboração
de questões contendo erros graves é algo que vem acontecendo
sucessivamente. Não é a primeira vez.
A prova prática tem erros gravíssimos que inviabilizam a possibilidade de uma solução como pretende a banca", afirmou Roberto.
O especialista também disse que a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que elabora a prova, não aceitaria os recursos dos alunos contra as correções visando interesse próprio. "Se inscreveram [para prestar o exame] 124 mil candidatos à R$ 200 cada um. Isso dá R$ 25 milhões. Esses exames têm acontecido de três a quatro vezes por ano, ou seja, dá R$ 75 milhões a R$ 100 milhões por ano. Por isso, a fundação não tem interesse em aprovar as pessoas, para que elas tenham que voltar a realizar a prova. É um caça-níquel imenso", critica. Na opinião do professor, é possível que haja manifestações em frente à sede da Ordem no dia 5. "A Ordem é a insituição privada mais importante desse país e não pode se calar agora que o seu interesse, porque o caso está relacionado ao seu nome, se calar", afirma Roberto. Para ele, o interesse financeiro não é do órgão em si, mas da FVG.
A prova prática tem erros gravíssimos que inviabilizam a possibilidade de uma solução como pretende a banca", afirmou Roberto.
O especialista também disse que a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que elabora a prova, não aceitaria os recursos dos alunos contra as correções visando interesse próprio. "Se inscreveram [para prestar o exame] 124 mil candidatos à R$ 200 cada um. Isso dá R$ 25 milhões. Esses exames têm acontecido de três a quatro vezes por ano, ou seja, dá R$ 75 milhões a R$ 100 milhões por ano. Por isso, a fundação não tem interesse em aprovar as pessoas, para que elas tenham que voltar a realizar a prova. É um caça-níquel imenso", critica. Na opinião do professor, é possível que haja manifestações em frente à sede da Ordem no dia 5. "A Ordem é a insituição privada mais importante desse país e não pode se calar agora que o seu interesse, porque o caso está relacionado ao seu nome, se calar", afirma Roberto. Para ele, o interesse financeiro não é do órgão em si, mas da FVG.
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