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Justiça argentina investiga se a presidente Cristina Kirchner violou a
lei eleitoral ao participar de atos de inauguração de obras antes das
primárias para as eleições legislativas, informou uma fonte judicial
nesta sexta-feira à AFP. "O pedido de investigação de suposta violação
da proibição foi apresentado pelo procurador (Jorge) Di Lello", disse a
fonte da Procuradoria que pediu para não ser identificada. Di Lello
atendeu a uma denúncia apresentada por candidatos da oposição liberal e
socialdemocrata reunidos na frente Unen. Segundo os denunciantes,
Cristina Kirchner infringiu o Código Eleitoral ao liderar esta semana a
inauguração de uma unidade de tratamento de água e de uma fábrica de
máquinas de lavar roupa, ambas na periferia de Buenos Aires. A lei
eleitoral proíbe membros do governo de participar de inaugurações de
obras, ou outras ações que sejam interpretadas como propaganda para
influenciar o voto até 15 dias antes das eleições.
Pelo menos 30,5 milhões de argentinos são esperados nas urnas em 11 de agosto nas primárias, cujo objetivo é selecionar os candidatos de cada partido para as eleições de 27 de outubro. Em outubro, metade do segundo e último mandato de Cristina, que termina em 2015, renovam-se metade da Câmara dos Deputados e um terço do Senado.
Pelo menos 30,5 milhões de argentinos são esperados nas urnas em 11 de agosto nas primárias, cujo objetivo é selecionar os candidatos de cada partido para as eleições de 27 de outubro. Em outubro, metade do segundo e último mandato de Cristina, que termina em 2015, renovam-se metade da Câmara dos Deputados e um terço do Senado.
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