Difícil de diagnosticar e com nome complicado:
Neuralgia do Trigêmeo. Apesar de pouco conhecida, esta doença é
responsável por provocar uma das dores mais profundas que existem. Imagine
uma dor de dente bem intensa que ao invés de acometer apenas a região
do dente atinge toda a região do rosto. Súbita e de forte intensidade é
comparada a um choque elétrico. Ou seja, dói mesmo. Muito. O
neurocirurgião do Grupo de Dor do Hospital Villa-Lobos, Joel Augusto
Ribeiro Teixeira explica que não se sabe exatamente a causa do
distúrbio. "A causa mais provável é uma compressão do nervo trigêmeo,
que fica no tronco cerebral, se divide em três e vai inervar toda a
região da face do rosto", diz. O
nome - Neuralgia do Trigêmeo - deve-se à localização: a dor vem do nervo
trigêmeo que possui três ramos distribuídos na região dos olhos,
maxilar e mandíbula e que é responsável pela sensibilidade da face. O
distúrbio acomete 1 em cada 15 mil pessoas e tem origem neurológica.
Apesar de apresentar-se como espasmos agudos que duram pouco tempo, a
dor pode se tornar constante caso não seja diagnosticada corretamente.
Uma vez descoberto o distúrbio, o médico pode indicar um tratamento medicamentoso de início. "São utilizados alguns analgésicos específicos. Não é qualquer analgésico. São remédios que atuam especificamente no trigêmeo", detalha o especialista. Caso os remédios não deem resultado, são adotados procedimentos cirúrgicos, o principal deles é a Rizotomia do Trigêmeo por Radiofrequência: nele os médicos inativam parcialmente o nervo com uma tecnologia específica. "Este é o tratamento mais usado", conta Teixeira. Por acometer a região da face, principalmente um lado do rosto, a Neuralgia do Trigêmeo pode ser confundida com uma dor de dente, de acordo com o médico. "A pessoa pode ter todos os dentes extraídos achando que é o dente o responsável pela dor. Se o dentista não entende o que está acontecendo pode cometer um engano", explica. Exames de sangue e ressonância magnética podem não acusar alterações. O principal meio de diagnóstico é o histórico da doença e o exame clínico. (Tribuna da Bahia)
Uma vez descoberto o distúrbio, o médico pode indicar um tratamento medicamentoso de início. "São utilizados alguns analgésicos específicos. Não é qualquer analgésico. São remédios que atuam especificamente no trigêmeo", detalha o especialista. Caso os remédios não deem resultado, são adotados procedimentos cirúrgicos, o principal deles é a Rizotomia do Trigêmeo por Radiofrequência: nele os médicos inativam parcialmente o nervo com uma tecnologia específica. "Este é o tratamento mais usado", conta Teixeira. Por acometer a região da face, principalmente um lado do rosto, a Neuralgia do Trigêmeo pode ser confundida com uma dor de dente, de acordo com o médico. "A pessoa pode ter todos os dentes extraídos achando que é o dente o responsável pela dor. Se o dentista não entende o que está acontecendo pode cometer um engano", explica. Exames de sangue e ressonância magnética podem não acusar alterações. O principal meio de diagnóstico é o histórico da doença e o exame clínico. (Tribuna da Bahia)
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