Na última década, o país teve avanços importantes na educação infantil, mas terá de fazer um esforço extra para cumprir, até 2016, a obrigatoriedade de todas as crianças na escola a partir dos quatro anos - e não dos seis anos atuais. Entre 2002 e 2012, a proporção de crianças de quatro e cinco anos que estão na escola subiu de 56,7% para 78,2%. No entanto, a meta é de universalização da educação nesta faixa etária, o que significa aumentar a taxa em mais de 20 pontos porcentuais em apenas quatro anos. Em 2012, havia cerca de um milhão de crianças de quatro e cinco anos fora da escola e 4,5 milhões matriculadas. Os indicadores sociais mostram o abismo no acesso à educação infantil entre ricos e pobres e entre escolas públicas e privadas. Por outro lado, destaca aspectos culturais que fazem o Rio Grande do Sul, um dos Estados de maior renda do país, ter baixa taxa de acesso das crianças à escola. Entre os 20% mais ricos da população, 92,% das crianças de quatro e cinco anos vão à escola, proporção que cai para 71,2% nos 20% mais pobres. O Nordeste tem a maior taxa de crianças nesta faixa etária matriculadas (84%) e o Norte, o pior resultado (63%). Uma herança europeia de manter as crianças junto à família por maior tempo faz com que o Rio Grande do Sul tenha apenas 62% das crianças de 4 e 5 anos na escola. Também no ensino médio o Brasil terá de melhorar o desempenho para atingir a meta do Plano Nacional de Educação. Apenas 54% dos jovens de 15 a 17 anos estão no ensino médio, e a meta é chegar a 85% até 2020. A redução da proporção de jovens que não estudam é lenta: entre 2002 e 2012, caiu de 18,5% para 15,8%. (BN)
sábado, 30 de novembro de 2013
11/30/2013 04:18:00 AM
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País tem 78,2% das crianças de 4 e 5 anos nas escolas
30 de Novembro de 2013 Postado por: jrnewsbahia
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