O empresário gaúcho Ricardo Elias Mota de Oliveira, 28 anos, invadiu o banheiro feminino de um bar na Rua Dias Ferreira, no Leblon, no Rio de Janeiro, e tentou estuprar duas mulheres na noite do último sábado (23).
Segundo uma publicação do site O Globo, dezenas de pessoas se divertiam até o momento em que gritos foram ouvidos do banheiro feminino. Uma mulher apareceu entre as mesas, com a boca sangrando e pedindo ajuda. Em seguida, surgiu um homem, com uma bermuda arriada na altura dos joelhos.
Ainda segundo o jornal, tudo começou por volta das 23h e uma turista mineira, que lavava as mãos, seria a primeira vítima da noite.
Ela tentou empurrá-lo, mas Ricardo a pressionou contra uma parede e tentou beijá-la à força. A turista conseguiu escapar passando por baixo dos braços dele, e voltou à mesa onde estava com quatro amigas. Ainda se recuperava do choque — soluçava enquanto se esforçava para explicar o que havia ocorrido —, no momento em que todos no salão escutaram gritos. Ricardo atacava novamente.
A segunda vítima também era uma turista, do Paraná. Em depoimento à polícia, ela disse que, ao abrir a porta de uma cabine, foi surpreendida por Ricardo, que a empurrou de volta. Em seguida, abaixou a bermuda para tentar estuprá-la.
De acordo com relatos de testemunhas, o empresário, após ser flagrado cometendo o crime, debochou da situação. Isso levou um grupo de homens a agredi-lo. Foi arrastado para a calçada, e só não apanhou mais porque funcionários do bar, com a ajuda de seguranças da Dias Ferreira, conseguiram protegê-lo até a chegada de uma patrulha da PM. Preso por importunação sexual e tentativa de estupro, Ricardo foi levado para a 12ª DP (Copacabana), que estava funcionando como central de flagrantes. O caso, no entanto, é investigado pela 14ª DP (Leblon). O delegado titular da unidade, Antenor Martins, afirmou que ele apresentava sinais de embriaguez e alegava não se lembrar de nada:
Em seu depoimento, ainda conforme o jornal O Globo, Ricardo contou que chegou ao bar com duas amigas. Ele disse que, depois de levá-las a um ponto de táxi, voltou ao estabelecimento, pagou a conta e foi ao banheiro. O empresário alegou que, a partir desse momento, não consegue recordar o que aconteceu. Também afirmou que faz uso de um medicamento controlado e que recebe acompanhamento psicológico e psiquiátrico em Brasília, onde mora. Por fim, declarou que foi ao Rio para ajudar uma irmã, que se mudou para a cidade a trabalho.
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