Foto: Reprodução / Antonio Cruz / Agência Brasil
Numa série de postagens publicadas na rede social Twitter na manhã desta segunda-feira (4), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) defendeu uma "Lava Jato da Educação" e prometeu mudar as "diretrizes educacionais" do país.
"Há algo de muito errado acontecendo: as prioridades a serem ensinadas e os recursos aplicados. Para investigar isso, o Ministério da Educação junto com o Ministério da Justiça, Polícia Federal, Advocacia e Controladoria Geral da União, criaram a Lava-Jato da Educação", escreveu Bolsonaro.
Na mensagem seguinte, o presidente justificou seu ponto de vista apontando que o Brasil gasta mais em educação em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) que a média de países desenvolvidos. "Em 2003 o MEC gastava cerca de R$ 30 bi em Educação e em 2016, gastando 4 vezes mais, chegando a cerca de R$ 130 bi, ocupa as últimas posições no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa)."
Segundo o presidente, as apurações iniciais levantaram suspeitas, embora ele não tenha fornecido nenhum detalhe.
"Dados iniciais revelam indícios muito fortes que a máquina está sendo usada para manutenção de algo que não interessa ao Brasil. Sabemos que isto pode acarretar greves e movimentos coordenados prejudicando o brasileiro. Em breve muito mais informações para o bem de nosso país".
Bolsonaro arrematou suas mensagens voltadas à educação com uma acusação e uma promessa. "A agenda globalista mira a divisão de classes. Pessoas divididas e sem valores são facilmente manipuladas. Mudar as diretrizes 'educacionais' implementadas ao longo de décadas é uma de nossas metas para impedir o avanço da fábrica de militantes políticos para formarmos cidadãos."
As postagens de Bolsonaro ocorrem menos de uma semana após, o MEC, sob sua gestão, pedir que diretores de escolas gravem e encaminhem ao governo vídeos de alunos cantando o hino nacional. Em carta enviada a escolas, o pedido também incluía que fosse lida uma mensagem com o slogan de campanha de Bolsonaro.
As redes de ensino foram pegas de surpresa e ao menos dez governos estaduais divulgaram que não seguiriam as orientações do MEC para as filmagens. O jornal Folha de S.Paulo publicou que a consultoria jurídica do MEC não havia sido consultada antes do envio da carta às escolas.
Após grande repercussão negativa, o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, recuou e desistiu do pedido, retirou o slogan, mas manteve a instrução para que as escolas que queiram cantem o hino e mandem o vídeo, com autorização dos pais para as filmagens -o que antes nem sequer era citado.
"Há algo de muito errado acontecendo: as prioridades a serem ensinadas e os recursos aplicados. Para investigar isso, o Ministério da Educação junto com o Ministério da Justiça, Polícia Federal, Advocacia e Controladoria Geral da União, criaram a Lava-Jato da Educação", escreveu Bolsonaro.
Na mensagem seguinte, o presidente justificou seu ponto de vista apontando que o Brasil gasta mais em educação em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) que a média de países desenvolvidos. "Em 2003 o MEC gastava cerca de R$ 30 bi em Educação e em 2016, gastando 4 vezes mais, chegando a cerca de R$ 130 bi, ocupa as últimas posições no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa)."
Segundo o presidente, as apurações iniciais levantaram suspeitas, embora ele não tenha fornecido nenhum detalhe.
"Dados iniciais revelam indícios muito fortes que a máquina está sendo usada para manutenção de algo que não interessa ao Brasil. Sabemos que isto pode acarretar greves e movimentos coordenados prejudicando o brasileiro. Em breve muito mais informações para o bem de nosso país".
Bolsonaro arrematou suas mensagens voltadas à educação com uma acusação e uma promessa. "A agenda globalista mira a divisão de classes. Pessoas divididas e sem valores são facilmente manipuladas. Mudar as diretrizes 'educacionais' implementadas ao longo de décadas é uma de nossas metas para impedir o avanço da fábrica de militantes políticos para formarmos cidadãos."
As postagens de Bolsonaro ocorrem menos de uma semana após, o MEC, sob sua gestão, pedir que diretores de escolas gravem e encaminhem ao governo vídeos de alunos cantando o hino nacional. Em carta enviada a escolas, o pedido também incluía que fosse lida uma mensagem com o slogan de campanha de Bolsonaro.
As redes de ensino foram pegas de surpresa e ao menos dez governos estaduais divulgaram que não seguiriam as orientações do MEC para as filmagens. O jornal Folha de S.Paulo publicou que a consultoria jurídica do MEC não havia sido consultada antes do envio da carta às escolas.
Após grande repercussão negativa, o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, recuou e desistiu do pedido, retirou o slogan, mas manteve a instrução para que as escolas que queiram cantem o hino e mandem o vídeo, com autorização dos pais para as filmagens -o que antes nem sequer era citado.
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