O cantor Sidney Magal, que fez fama nos anos 1970/80 com sucessos como "Meu Sangue Ferve com Você" e "Sandra Rosa Madelena", revelou em entrevista ao portal Uol ser irmão, por parte de pai, do lutador de MMA Vinny 'Pezão' Magalhães, que enfrenta neste sábado, 4, o australiano Anthony Perosh, em luta válida pelo pelo UFC Rio 4, na HSBC Arena. Magal, 60 anos, e Pezão, 29 anos, nunca tiveram muito contato. Só mais velho, Pezão finalmente encontrou o irmão cantor, em um programa de TV, a pedido do outro irmão e agente do lutador, Darcy Magalhães.
"Eu tenho um carinho muito grande porque ele é filho do meu pai. Por ter tido uma mãe muito possessiva, quando meu pai conheceu a mãe deles foi uma traição para a minha. Era terrível e ela não aceitava de jeito nenhum. Eu discordava disso, mas queria poupá-la do sofrimento e ficamos distantes. Quando eu vi que ele cresceu uma pessoa maravilhosa, com a cabeça ótima, eu voltei a ter contato. O Vinny tem quase a mesma idade da minha filha do meio", disse Magal na entrevista ao Uol.
Magal, que atualmente reside em Salvador, diz que a partir deste encontro, sempre que pode conversa com o irmão Pezão. Mas preferiu inicialmente não divulgar a sua relação sanguínea, para evitar qualquer ideia que ele poderia estar tentando se aproximar do lutador do UFC por publicidade.
"A vida da gente foi sempre muito distante. Primeiro por eu ser artista e morar em Salvador e ele por ter esse afastamento por conta da minha mãe e viver em Las Vegas. Agora ele se tornou um grande lutador, e por questões de respeito eu não quis aparecer, para não parecer que eu iria me aproveitar. Seria falta de respeito. Mas nossa relação é de muito carinho. Quando ele veio ao Rio nós nos encontramos, já conheci a esposa e o bebê dele. Tenho ele no Facebook e tudo". Mesmo com a proximidade e o afeto pelo irmão Pezão, Magal diz ficar longe do mundo do MMA, por achar algo assustador.
"Eu tenho a maior admiração pelas pessoas que se dedicam e se cuidam fisicamente. Quanto à luta, é uma coisa que me assusta. Não sou um grande admirador, de ficar na frente da TV, achar maravilhoso. Quando é um atleta do país, eu torço. Mas não me dá muito prazer. Faço associação. Um dia, estava vendo Spartacus (seriado) e vi que naquela época colocavam homens para lutar e eu fico assustado que, com essas lutas, o homem esteja voltando a um estado de selvageria que não deveria".
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